O AGENTE SECRETO: THE SECRET AGENT

Joseph Conrad
EDITORA LANDMARK

58,00

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O cenário é Londres; o crime, um atentado. Os motivos desse crime estão longe de serem apenas o lucro fácil, a busca ou a ausência de valores. Londres, nas útimas décadas do século XIX, é um refúgio para todos os tipos de exilados políticos. Verloc é um deles, um anarquista que passou anos sendo financiado por um governo estrangeiro em suas ações como espião, ao mesmo tempo, que presta informações à polícia metropolitana da cidade. Quando um novo embaixador é empossado, este exige que Verloc prove o seu valor, atacando alguns alvos selecionados. Sem escolha, diante de um paradoxo explorado por Conrad, Verloc inicia um movimento, que termina com um atentado, ferindo aqueles que lhe são mais importantes, e sendo apenas uma questão de tempo até que a polícia o encontre ou que os seus comparsas o silenciem. Agentes secretos, policiais, diplomatas e a sociedade londrina são envolvidos nessa eletrizante trama através das suas relações sombrias e surpreendentes. Deste modo, escreveu um grande romance que trata deste assunto, mas de uma forma sutil e vigorosa, nas entrelinhas, sob o manto de uma grande história policial e de espionagem. Esta é uma história triste, sombria e cínica. Não há romantismo cego, não há ações devastadoras e também não há consequências políticas explicitas. Como é frequente nos relatos criados por Joseph Conrad, esta é uma história sobre pessoas, vivendo em um mundo exótico. É uma história de tragédia, cujo final parece inevitável, dado o enredo e as peças que Conrad coloca em movimento, de um modo quase cirúrgico dentro do submundo do terrorismo e das relações sociais, demonstrando como a arte e a literatura podem detectar o futuro muito antes que a ciência social o faça. Na verdade, o autor nos indica que a grande vilã da história é a era moderna na qual vivemos, uma era que distorce a tudo e a todos, incluindo a política, as relações sociais e as relações familiares.