SÃO BERNARDO, O NUMERÓLOGO

(O.C.S.O), (O.C.S.O)
ECCLESIAE

49,90

Sob encomenda
11 dias


“São Bernardo tinha grande afeto por seus monges e estava bem consciente da natureza exigente da vocação cisterciense, com todos os desapegos que ela requeria e o ascetismo que impunha. Com os números, Bernardo achou um jeito de introduzir um element o lúdico no seu ensinamento. Há algo de pueril, algo de bobo acerca de um homem barbado falando de seis colunas, três sonhos, cinco fontes, seis jarros d’água. A vida monástica precisa ser séria, mas isto a expõe ao perigo de se tornar ultra-séria e rígida. Para os monges de Claraval e das outras grandes abadias cistercienses do século XII, os mundos gêmeos nos quais eles viviam eram a arquitetura dos edifícios monásticos e o canto gregoriano. Arquitetura e música, cada uma à sua maneira, consis tem em harmonia de relações numéricas: relações de espaço, no caso da arquitetura, e relações de tempos e intervalos, no caso da música. Ao introduzir números na sua pregação, Bernardo estava estabelecendo um terceiro mundo para os seus irmãos — o mu ndo da meditação das Escrituras (as Escrituras são a inspiração e a fonte invariável de seu ensinamento), juntamente com o mundo do culto litúrgico e o mundo do espaço sagrado”. “Por sua leitura cuidadosa e perspicaz deste grande Doutor da Igreja, o Abade Bernardo Bonowitz nos abre numerosas maneiras de compreender e apreciar as riquezas desse padre cisterciense. Sente-se a paixão de São Bernardo na maneira como o Abade Bernardo traz à tona a riqueza de informação e percepção espiritual deste an tigo fundador monástico. São Bernardo falou e escreveu para a sua própria comunidade monástica, procurando revelar aos seus monges algo dos mistérios eternos de Deus. No  entanto, ele fez isso de uma maneira que demonstrou a clara aplicação de seus e nsinamentos à vida cotidiana de seus discípulos. Suas percepções místicas geraram aplicações práticas e conselhos ‘pé-no-chão’ para se viver a vida espiritual seriamente — e até mesmo apaixonadamente”.