OS SONETOS COMPLETOS DE WILLIAM SHAKESPEARE

WILLIAM SHAKESPEARE
EDITORA LANDMARK

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OS SONETOS COMPLETOS perfazem um conjunto de 154 poemas publicados em 1609, embora as datas exatas de sua composição sejam imprecisas. O ofício de Shakespeare, durante toda sua vida, foi sondar as paixões de seus personagens e despertar as paixões de suas plateias. Sua habilidade nisso é quase universalmente considerada sem rival, mas as fontes íntimas dessa habilidade permanecem desconhecidas. Os estudiosos reconstruíram incansavelmente pelo menos parte das leituras ecléticas e abrangentes de Shakespeare, mas sua própria vida apaixonada – seu acesso por meio da experiência e da observação pessoais às intensas emoções que ele representa – é quase completamente misteriosa. Seus Sonetos foram vasculhados em busca de evidências autobiográficas, mas, embora escritos na primeira pessoa, são deliberadamente misteriosos. No Brasil, sua obra nunca foi traduzida em todo o seu conjunto, havendo apenas algumas versões incompletas. Shakespeare também desenvolveu uma habilidade única na poesia. O mais célebre dos escritores ingleses escreveu diversos poemas, alguns deles recheados de metáforas. Elogiada pela crítica especializada por seu preciosismo, a transmigração de todos os 154 sonetos escritos no final do século XVI por William Shakespeare foi ao mesmo tempo um trabalho de décadas e de semanas para Vasco Graça Moura, pois, no início da década de 1980, já havia feito a tradução de 50 dos 154 poemas, mas acabou optando por reescrevê-los para o desenvolvimento desta versão integral. Vasco Graça Moura, um dos mais renomados tradutores de poesia de Portugal, optou por versar todos os sonetos em versos decassílabos, de forma a dar maior homogeneidade ao conjunto. O resultado pode ser diretamente comparado ao original, já que os textos de Shakespeare foram mantidos em páginas espelhadas. Seja nos originais seja na versão, os poemas falam no amor e, segundo o tradutor, nos mecanismos da traição.