MANUSCRITOS ECONÔMICO-FILOSÓFICOS

KARL, MARX
BOITEMPO

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Publicados apenas após sua morte, os Manuscritos foram escritos em 1844, quando Marx tinha apenas 26 anos e antes do seu célebre encontro com Engels. Os Manuscritos econômico-filosóficos ou Manuscritos de Paris apresentam a planta fundamental do pens amento de Marx: a concentração de sua filosofia na crítica da economia nacional de Adam Smith, J.B. Say e David Ricardo. Na obra, Marx expõe a discrepância entre moral e economia, denunciando a radicalidade da exploração do homem pela empresa capital ista. Enquanto a reprodução do capital é o único objetivo da produção, o trabalhador ganha apenas para sustentar suas necessidades mais vitais, ou seja, para não morrer e poder continuar produzindo.O fundamento da teoria do mais-valor, desenvolvida m ais tarde em O Capital, já é antecipado nos Manuscritos. O estranhamento do mesmo trabalhador, fazedor de um produto que não lhe pertence, também é esboçado.Aqui, Marx dá sinais de sua passagem do idealismo hegeliano ao materialismo dialético e decla ra a necessidade de ''uma ação comunista efetiva'' a fim de superar a propriedade privada. Se muitos dos capítulos da obra são apenas esboços, ela não deixa de oferecer um desenvolvimento quase absoluto da compreensão geral de Marx acerca das relaçõe s íntimas entre liberdade, economia e sociedade, em ensaios às vezes geniais - e inclusive acabados - como é o caso de ''[Dinheiro]'', o último capítulo dos Manuscritos.Com tradução, introdução e notas de Jesus Ranieri e uma cronologia da vida de Kar l Marx, a publicação dá continuidade ao projeto da Boitempo Editoria de publicar no Brasil a obra completa de Marx, em novas traduções direto do alemão.