SOBRE OS PRAZERES: COMENTÁRIO AO DÉCIMO LIVRO DA ÉTICA DE ARISTÓTELES

DE, AQUINO
ECCLESIAE

32,90

Sob encomenda
11 dias


Santo Tomás de Aquino foi um dos grandes libertadores do intelecto humano, já nos disse G. K. Chesterton. E basta olharmos à inumerável quantidade de assuntos tratados pelo Doutor Angélico, desde temas filosóficos até às mais complexas contemplações teológicas, e teremos diante de nós um colossal monumento em honra da inteligência humana. Esta pequena edição traz os seus comentários ao Décimo Livro da Ética de Aristóteles, examinando as causas e os efeitos, a bondade e a malícia dos prazeres. "O prazer é entendido por alguns como a finalidade dos atos da virtude, mas a felicidade, conforme a opinião de todos, parece ser o real fim dela. Então, ele determina com proeminência a definição de prazer, o seu propósito e, por fim, a sua intenção. Por Aristóteles ter estudado as virtudes na Ética, transitou brevemente acerca do prazer. Ele tratara do estudo no Sétimo Livro, tomando-o como matéria da continência, utilizando-se de uma potentíssima distinção dos prazeres sensíveis e corporais. Co ntudo, a finalidade neste livro é diversa. Aqui, pretendo inicialmente determinar a noção de prazer como meio para atingir a felicidade, com sincera preeminência no prazer inteligível e espiritual. (...) Os homens frequentemente escolhem os prazeres, ainda que fundados em maldades, e afastam-se do bem, porque este os entristeceria. Entretanto, isso é um erro, porque é certo que o homem, ansioso por ser virtuoso e feliz, deve escolher o prazer a fuga da tristeza referente aos males, evitando uma vida de atos que incorra nas operações más e que careça das virtuosas."