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De onde eles vêm
Tenório, Jeferson
COMPANHIA DAS LETRAS
74,90
Estoque: 100+
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Após episódios de censura e duzentas mil cópias vendidas de O avesso da pele, o novo romance do autor vencedor do prêmio Jabuti. Com a lei de cotas raciais como tema, uma história sobre preconceito e luta, exclusão e sonho.
De onde eles vêm tem como pano de fundo o ingresso dos primeiros cotistas na universidade brasileira. Na história, que se passa em Porto Alegre, por volta dos anos 2000, acompanhamos o despertar racial do narrador, Joaquim, em meio a um ambiente hostil.Órfão, tendo que cuidar da avó doente, desempregado e sem dinheiro, Joaquim busca a todo custo manter seu amor pelos livros e pela literatura. Romance de formação de um leitor, este é o retrato de uma jornada feita de obstáculos num momento em que políticas para amenizar d esigualdades eram vistas como problema, não como possibilidade de solução.
“Uma obra fundamental para entender o Brasil contemporâneo e, principalmente, para a compreensão do que é ser negro neste desenho de país em que as questões étnico-raciais ecl odem como marcadores nas relações interpessoais e com o Estado. A Lei de Cotas, tão atacada por um debate público por vezes raso e permeado por todos os ranços de uma nação fundada em bases excludentes, ganha corpo e rosto na trama. Quem sabe a ficçã o, mais uma vez, venha em socorro do exercício de empatia tão difícil entre nós.” — Eliana Alves Cruz
“Numa prosa enxuta e despojada, ao jeito de uma confidência, Jeferson Tenório entrecruza vidas de gente marcada pela pobreza, pelo preconceito e pel a exclusão. Os personagens que entretecem esta narrativa são tão reais que parecem escapar de todo e qualquer exercício ficcional. Mas é exatamente essa a arte invulgar do autor: nas frestas do muro ele encontra o fulgor de uma luz. É nessa fugaz e i mprovável revelação que estas pessoas tão cotidianas descobrem a resposta à pergunta do título deste livro: de onde eles vêm? Onde nascem esses extraordinários momentos em que se revela a humanidade e a vida que nos habitam?” — Mia Couto
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