Mãe, eu tenho direito!: Convivendo com o autista adulto

Tabachi, Dalva
ROCCO

39,90

Indisponível

A luta para adaptar um autista adulto ao mundo e torná-lo uma pessoa com autonomia, integrada ao universo familiar e social, é o tema de Mãe, eu tenho direito!, segundo livro de Dalva Tabachi. Na obra, ela narra o dia a dia com o primogênito Ricardo, que tem 31 anos e foi diagnosticado com autismo ainda na infância. Graças ao estímulo da família e de amigos, o rapaz, que também conta com o apoio de profissionais especializados, leva uma vida feliz e produtiva. Com garra, paciência e amor, Dalva comemora cada progresso do filho e não se deixa abater por eventuais recaídas. Assim como Mãe, me ensina a conversar, primeiro livro de Dalva, Mãe, eu tenho direito! é baseado nas anotações e observações da autora acerca das atitudes de Ricardo, cuj as limitações são encaradas com naturalidade. Em uma linguagem marcada pela emoção, os leitores descobrem um jovem mais independente, que trabalha, pratica esporte, gosta de ir ao cinema e se interessa por música. Além das palavras da mãe, enriquecem o livro depoimentos dos irmãos, de amigos da família e profissionais que acompanham Ricardo. Ao longo da narrativa, Dalva não se apresenta como uma heroína: reconhece suas fraquezas e seus erros. Apesar de saber que os irmãos mais novos estão pront os a cuidar do primogênito caso aconteça alguma coisa com ela, a autora não esconde sua preocupação de mãe com o futuro de um filho que vai precisar de cuidados especiais para o resto da vida. Na família Tabachi, cada reação de Ricardo é motivo de a legria. Mesmo situações que poderiam ser constrangedoras, como reclamações exageradas em público e comentários indiscretos, são encaradas com humor e vistas como um sinal de que o rapaz está mais conectado com o mundo que o cerca. Mais do que contar sua experiência de vida, Dalva deixa uma mensagem de otimismo e esperança para outras mães que passem por situação semelhante: “Cuidem dos filhos com muita fé e nunca desistam de tentar trazê-los à realidade.”