História da filosofia moderna - De Descartes a Kant

Crescenzo, Luciano de
ROCCO

29,00

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Em termos de data, pode-se dizer, de modo aproximado, que a filosofia pode ser dividida em quatro partes básicas: a grega, vai de 700 a.C. a 400 a.C., a medieval, que inicia em 400 e finda em 1400, a moderna que compreende o período entre 1400 e 1800 , e, finalmente, a contemporânea, que começa em 1800 e dura até os dias de hoje. Quem marca a virada entre as duas filosofias modernas – uma, sob a sombra da religião, e a outra, sob o espectro da cisão definitiva entre fé e ciência – é René Descarte s (do Discurso sobre o método, da fusão da álgebra com a geometria, da máxima “penso, logo existo”) . No quinto livro da série, Luciano De Crescenzo desfila seu olhar, com leveza, síntese e bom humor, sobre a vida e a obra, mais casos curiosos, de no mes cujos pensamentos dão corpo a um dos períodos mais férteis do pensamento ocidental, o Iluminismo: Thomas Hobbes (autor do clássico político Leviatã, em que diz “o homem é o lobo do homem”), Blaise de Pascal (pai dos Pensamentos, livro que reúne 9 48 reflexões diversas), Isaac Newton (da maçã que, num surto de “eureka!”, revolucionou o campo da Física), Christian Wolff (da “liberdade filosófica”, única capaz de tornar o homem feliz), George Berkeley (que afirmava serem todas as qualidades subj etivas), Montesquieu (autor do clássico O espírito das leis, onde afirma que os criminosos devem pagar por seus pecados até seus últimos dias), D’Alembert (do pensamento especulativo), Voltaire (figura máxima iluminista), David Hume (o maior dos empi ristas), Marquês de Sade (filósofo na opinião de De Crescenzo), Immanuel Kant (pai de A crítica da razão pura), entre tantos outros. Contextualizando a filosofia de cada pensador com um pé na atualidade e a cabeça no presente, o autor aproxima os lei tores – até mesmo os não-iniciados em filosofia e sem resvalar em academicismos desnecessários – do legado teórico e intelectual de grandes homens para a história do pensamento.