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CAMINHANTE, NÃO HÁ CAMINHO. SÓ RASTROS
CRISTINA, COLLA
PERSPECTIVA
72,40
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Caminhante, Não Há Caminho. Só Rastros'' se insere na tradição recente de contiguidade entre a prática e a teoria em arriscados processos de experimentação que propõem novos olhares e novas formas espetaculares, e o faz de modo tão único quanto o é c ada experiência em si. Por meio de uma narrativa híbrida entre o protocolo rigoroso da atividade criativa e o passeio lírico de uma artista pelos vastos campos da linguagem escrita, Ana Cristina Colla narra aqui a aventura da atriz e do ser humano no processo de criação do espetáculo solo. A inversão do fluxo natural da vida, combinada com a imaginação e a memória, permitiu recriar o viver no tempo poético da cena, presentificando-o no palco por meio de técnicas de dança, da mimese corpórea e do butô. De seu percurso, a partir de elementos aí colhidos, a performer desenvolve a busca de outros significados latentes nessa sulcada relação memória-corpo. Trata-se de recuperar o sabor/saber vertido em palavras que se havia perdido no corpo sempr e tendente à acomodação, ciente de que, como ressalta seu guia e companheiro de investigação, Tadashi Endo, o corpo é o passado e mover-se significa ir em frente.
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