LONELY PLANET AMSTERDA

Planet, Lonely
EDITORA GLOBO

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A capital holandesa é uma das mais fascinantes cidades da Europa Quem decidir conhecer Amsterdã deve estar preparado. Embora talvez nem mesmo o planejamento pré-viagem seja suficiente diante do que virá. O impacto positivo começa por sua arquitetura, absolutamente sem comparação, mesmo diante de outras cidades holandesas. E conforme o viajante se refizer da primeira impressão, e então aguçar sua observação, entenderá que Amsterdã é um local diferenciado, refletindo em suas características marcantes de arte e beleza o espírito libertário do povo holandês. Talvez alguns logo a comparem com Veneza, em função dos seus muitos canais, recentemente declarados Patrimônio Mundial pela Unesco. Mas Amsterdã tem ainda mais canais do que a cidade italiana e, ao longo dos seus traçados sinuosos, a vida pulsa em suas margens. No labirinto de ruas, vielas e cursos d’água perder-se é um deleite. Assim como vagar pelo bairro Jordaan, de certa forma uma símbolo da cidade. Formado por casa antigas, brechós e galerias, um espírito jovem domina a região e envolve o visitante mesmo que ele não perceba. É primordial adentrar num dos muitos cafés marrons, tradicionais pubs do país, e misturar-se à algazarra de seus frequentadores. Alguns estão abertos há cerca de 300 anos, e no seu interior entende-se a origem comunicativa e extrovertida do povo holandês. Essa característica também pode ser sentida nas muitas feiras de rua da cidade. Mais do que um destino de compras, conhecê-las é um modo de adentrar na cultura do país e ter uma legítima experiência viajante. Assim, é possível passear pela Albert Cupymarket, entre panelas, temperos e doces, sentir o aroma perfumado e admirar o colorido do mercado de flores de Bloemenmarket, ou o agitado mercado de pulgas da Waterlooplein, ou ainda a feira de livros, de artes, e tantas outras. E claro, fazer como os nativos, ir de bicicleta: o transporte número um de Amsterdã. A cidade e o país têm enorme orgulho de alguns filhos ilustres. O museu Van Gogh é um exemplo, abrigando o maior acervo do pintor, com mais de 200 telas. Assim como o Rijkmuseum, onde estão expostos cerca de 5 mil quadros de mestres holandeses, incluindo preciosidades de Rembrandt. Além da arte, a memória histórica é igualmente preservada e talvez em nenhum outro local isso seja mais evidente do que na casa de Anne Frank. O pequeno cubículo onde a família Frank se escondeu da perseguição nazista pode não ser uma visita leva, mas carrega a força das histórias que não devem ser esquecidas. Assim é Amsterdã, comovente e ao mesmo tempo alegre. Acima de tudo, surpreendente.