HUMANIDADE E SUAS FRONTEIRAS, A 1ED 2005

EDUARDO FELIPE P. MATIAS
PAZ E TERRA

67,90

Estoque: 1

'A humanidade e suas fronteiras - Do estado soberano à sociedade global' é um livro essencial para compreender de que forma a globalização e outros importantes fenômenos contemporâneos, como a revolução tecnológica, a integração regional e o fortalecimento das organizações internacionais, afetam o poder dos Estados. Resultado de anos de pesquisa em universidades renomadas no Brasil e no exterior - Universidade de São Paulo, Universidade de Paris, Universidade Columbia em Nova York - e da experiência profissional do autor no campo do direito internacional, esta obra se vale de uma extensa bibliografia, com centenas de obras consultadas, a fim de apresentar uma abordagem ampla e atual que alia sólida base acadêmica à visão prática das questões nela analisadas. Nele, Eduardo Matias faz uma análise interdisciplinar da ascensão da sociedade global, que se deve a duas forças principais. A primeira é a globalização, impulsionada pela revolução tecnológica e pela atuação das empresas transnacionais e dos operadores financeiros. A segunda é a globalização jurídica, caracterizada pela crescente regulamentação internacional e pelo fortalecimento das organizações internacionais de cooperação e de integração regional. Enquanto a globalização torna as fronteiras que separam os Estados mais e mais permeáveis, o direito e as instituições globais, que unem a humanidade em torno de objetivos comuns, ampliam as suas próprias fronteiras. Como observa o autor, esse novo modelo - no qual instituições internacionais, transnacionais e supranacionais aumentam seu poder - deve atender a requisitos, como a legitimidade democrática, e cumprir certas funções, como a justiça social, que os Estados soberanos, em sua evolução histórica, foram levados a atender e a cumprir. Embora o caminho exato que a sociedade global irá trilhar seja incerto, a valorização do indivíduo e da comunidade internacional pode levar a uma redução ainda maior do poder estatal, apontando para a direção de um outro modelo - o de uma humanidade sem fronteiras.