Doce deleite

Araujo, Alcione
CIVILIZACAO BRASILEIRA

39,90

Sob encomenda
11 dias


Um dos autores de teatro mais respeitados do país, premiado roteirista de filmes e vencedor de dois prêmios Jabuti, Alcione Araújo arrancou aplausos e gargalhadas da platéia carioca em 1981 com a peça Doce deleite, estrelada magistralmente por Maríli a Pêra e Marco Nanini, que ficou quatro anos em cartaz. Quase três décadas após a primeira montagem, a peça repetiu o sucesso com o público com nova encenação em 2008, dessa vez com Camila Morgado e Reinaldo Gianecchini no elenco e a própria Marília na direção. Publicado originalmente no terceiro e último volume da série Teatro de Alcione Araújo (1999), que reúne 12 peças escritas pelo dramaturgo, o texto ganha agora uma edição especial, independente, com apresentação do autor, além de entrevist as com os atores Camila Morgado e Reinaldo Gianecchini, que falam sobre sua participação na segunda montagem da peça e do processo de criação dos personagens. Com este primeiro volume, a Civilização Brasileira retoma a série Teatro de Alcione Araújo, que nesta nova fase trará textos curtos, dentre eles alguns inéditos. Com humor vivo e exuberante, Doce deleite é uma comédia em 12 quadros que revela os bastidores de um teatro e de seus personagens, tanto no palco quanto nas coxias. Escrita em 198 0, época em que o clima no país era de animação com o retorno dos exilados políticos, respirava-se alguma esperança e a liberdade parecia à mão, a peça utiliza diferentes formas do mesmo gênero – a comédia – para homenagear o teatro como a mais remot a arte de representar. Com um par de atores, que se desdobram em vários papéis, Doce deleite quer celebrar um tipo singular de artista cuja criação dá vida, corpo, voz, feições e emoções a entes que não existem, assim como aos que existem nos bastido res, mas que parecem não existir, porque nunca vêm ao palco, como contra-regras e bilheteiros. Nas palavras do diretor Aderbal Freire-Filho, que foi iluminador da primeira montagem e assina a orelha do livro: “Alcione brinca com o teatro, debocha del e, dos seus ditos e mitos, dos seus ofícios e oficiais, das suas pretensões e misérias. Um prato feito para mostrar que teatro é arte tão poderosa que pode não se levar a sério”.