Ensaios escolhidos

Meyer, Augusto
JOSE OLYMPIO

64,90

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No livro Ensaios escolhidos (José Olympio), recolhem-se alguns, dentre os centenas que deixou para a posteridade, dos mais brilhantes ensaios sobre literatura escritos no Brasil no século XX. "Ninguém, no seu tempo, escreveu tão bem quanto ele, com t anta erudição, sensibilidade, apuro, clareza, elegância, sobriedade e graça", afirma o organizador Alberto da Costa e Silva, membro da Academia Brasileira de Letras. "Mestre do ensaio breve, tanto revelava em quatro páginas os segredos de um grande l ivro, quanto era capaz de usá-las para esmiuçar, com paciente saber, um verso ou uma frase. Tinha especial gosto por perseguir numa obra suas fontes e parentesco e por comparar a sua leitura pessoal com as feitas por outros antes dele." "Neste volume recolhem-se alguns dos mais brilhantes e percucientes ensaios sobre literatura escritos no Brasil no século XX. Apenas alguns, pois cada um das centenas de ensaios que nos deixou Augusto Meyer parece, quando o lemos, melhor do que os outros, que tam bém não demoram em se mostrar melhores. Ninguém, no seu tempo, escreveu tão bem quanto ele, com tanta erudição, sensibilidade, apuro, clareza, elegância, sobriedade e graça. Mestre do ensaio breve, tanto revelava em quatro páginas os segredos de um g rande livro, quanto era capaz de usá-las para esmiuçar, com paciente saber, um verso ou uma frase. Tinha especial gosto por perseguir numa obra suas fontes e parentescos e por comparar a sua leitura pessoal com as feitas por outros antes dele. O gaúc ho Augusto Meyer (1902-1970) começou como poeta e, como poeta, é autor de um livro fulgurante, Poemas de Bilu (1929). Dois ou três anos depois de publicá-lo, fez um voto de não mais escrever poesia, voto que felizmente rompeu no fim da vida, para nos dar pouco mais de uma dúzia de belíssimos poemas. Seu livro Segredos de infância (1949) colocou-o entre os grandes memorialistas brasileiros.Como ensaísta, e dos maiores que jamais tivemos, não escondia que entre seus temas prediletos estavam Machad o de Assis, a quem dedicou, em 1935, um livro luminoso, hoje clássico na edição ampliada e enriquecida de 1958; Camões, sobre cujos versos se debruçou apaixonadamente; e os autores e as tradições do Rio Grande do Sul, que conhecia como poucos, e que resumiu numa obra que não pode faltar na estante do estudioso, o Guia do folclore gaúcho (1951 e 1975). Seu campo de interesse era, porém, amplíssimo, e disso nos falam os textos incluídos neste volume, que vão de Homero a Manuel Bandeira, da Rússia