PAYÁ: ETERNA ARTE DE PAIAÇAR

MARCOS, FROTA
LETRA SELVAGEM

80,00

Sob encomenda
10 dias


Payá é um curumim (menino). Não é bonito, nem guerreiro nem caçador. Ama Cólon, a cunhã (moça) mais linda e formosa da aldeia. Mas Cólon despreza o amor de Payá e pede que ele se afaste dela. Muito triste, Payá olha para as águas claras do rio e se e nxerga artista, com o dom de alegrar os outros. Volta para a aldeia, mas Cólon havia ido embora, feliz, com um bravo guerreiro. Para aliviar sua dor, Rudá, deus do amor, o faz dormir por cem anos. Ao acordar, Payá se vê numa cidade, entre crianças qu e brincam e o levam para um pequeno circo, onde ele, como palhaço, pôde ser feliz e fazer os outros felizes. O autor Marcos Frota nasceu em São Paulo, capital, na Rua Casa do Ator, e criado em Guaxupé, sul de Minas Gerais, de onde vem sua formação espiritual e artística. Notabilizou-se, como ator, por relevantes papéis na TV, teatro e cinema. Seu primeiro trabalho na televisão foi na minissérie Anarquistas, graças a Deus, de Zélia Gatai (1984). Atuou em várias telenovelas, entre as quais Ver eda tropical (1984), Cambalacho, de Sílvio de Abreu com direção artística de Jorge Fernando (1986), Sassaricando (1987), América (2005). Interpretou personagens marcantes, entre os quais o atrapalhado Beto, o cego Jatobá e o ingênuo e inesquecível To nho da Lua em Mulheres de areia (1993). No teatro, foi premiado com Feliz Ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva. No cinema, representou o Brasil no Festival de Cannes com O grande circo místico, de Cacá Diegues. Apaixonado pelo circo, onde atuou como tr apezista, criou o Projeto Unicirco - Arte, Educação e Comunidade. Atualmente, viaja por todo o Brasil celebrando e divulgando a Mãe de Todas as Artes: a milenar arte circense. O ilustrador Manuel Frota (nome civil de Pajé Paryat) nasceu em Guaxupé , MG. É desenhista e milita em favor da causa indígena. Em 1975, com 20 anos de idade, fez dos mitos indígenas a motivação de seus trabalhos, que incluem gravuras e quadrinhos. Em 1978, criou uma revista com traduções de Manuel Nunes Pereira, Orlando e Claudio Villas-Boas. Ao longo de sua atuação, Pajé Paryat conheceu Darcy Ribeiro, por intermédio de quem travou contato com a Comissão Pró-Índio e, nela, com figuras como Carmen Junqueira e Lux Vidal.