A NOVA MÁQUINA DO TEMPO

TEIXEIRA, JACOBINA
KOTTER

99,70

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“Venho imaginando há muito tempo a estória que estou prestes a contar, seus detalhes assim como o enredo central. É uma estória de ficção que se passa em dois momentos no futuro, um que se inicia em 2595 e outro iniciado em 2103, embora as linhas do início e fim sejam mais bem percebidas na narrativa. A estória trata de questões que considero importantes do ponto de vista científico, político, histórico e filosófico. Porém, na essência, trata de amor, não somente do amor romântico, mas do amo r na amizade, o amor pelo conhecimento, pelo seu planeta, e a valorização da vida. Embora seja uma estória com várias teses e ideais, considero de igual importância as experiências narradas, e aquelas desenvolvidas pelos diálogos. As ideias em que ac reditamos assumem seu real valor quando orientam ações, e a forma como lidamos com o mundo a nossa volta. O futuro no qual a estória se situa está baseado em uma série de questões, sejam elas ambientais, de política econômica, de bioética, entre o utras, inspiradas no presente, e serve de pano de fundo para a estória. Não é um exercício de futurologia, não é uma ideia de como ele será de fato. É o contexto ficcional que eu criei para refletir sobre ideias, experiências e narrar a estória que d essas brotou. Em certo sentido, o tempo é o local da estória, até por isso os locais e instituições não guardam relação direta (apenas sugerida) com instituições que conhecemos do nosso tempo. Elas são todas ficcionais, no entanto, o âmago da estória , entre grande parte das ideias e experiências, é baseado em vivências reais, apenas romanceadas para o livro. Logo, esse futuro é um contexto particular para a narrativa, sendo que os personagens exibem e expressam em grande parte comportamentos e i nteresses por questões atuais, apenas projetadas para esse contexto ficcional. Não tenho, então, preocupação de fazer uma linguagem diferente, nem referenciais absolutamente distintas. É um contexto diferente, e ao mesmo tempo familiar em vários sent idos”. André Teixeira Jacobina