Políticos, pernósticos & lunáticos: Textos de um dos maiores humoristas americanos de todos os tempos

Rogers, Will
GRYPHUS

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Você não sabe quem foi Will Rogers? Pois seus problemas acabaram! Will Rogers inventou, sem querer, o Stand Up Comedy, Marcelo Madureira. Will Rogers (1879-1935) foi um comediante norte-americano que tinha tudo a ver com o nosso Barão de Itararé (189 5-1971): mescla de jornalista e humorista, muito atuante na primeira metade do século XX, frasista memorável em um país repleto deles. Foi o colunista de jornal mais lido da sua época e chegou a trabalhar, como ator, em dezenas de comédias de Hollywo od, tanto “mudas” quanto “faladas”. Essa é a primeira vez que uma seleção de seus textos é traduzida e publicada em português, embora citações ao autor não faltem por aqui. Roberto Duailibi incluiu aforismos de Rogers na antologia de frases que or ganizou, assim como Ruy Castro em sua coletânea O Melhor do Mau Humor. Para lembrar três aforismos que têm tudo a ver com o momento atual, marcado por políticos caricatos e pelo culto às celebridades: “É muito fácil ser humorista, quando temos o gove rno inteiro trabalhando para nós”; “Não faço piadas. Apenas observo o governo e reporto os fatos”; “Nem todos podemos ser um sucesso. Alguém tem de fracassar para nos aplaudir”. Os textos de Rogers chegam ao Brasil mais de 85 anos após a sua morte e m um desastre de avião no Alasca, desastre esse que comoveu os Estados Unidos. Políticos, Pernósticos & Lunáticos traz reportagens e artigos que Rogers publicou originalmente em jornais, transcrições de relatos feitos em programas de rádio e também p iadas e histórias engraçadas que ele contava em eventos sociais e políticos, prática que, hoje, chamaríamos de “comédia stand-up”. Rogers escrevia bastante sobre o tempo dele, mas os artigos conseguem transcender, são universais. Os fatos históricos que abordou – crash econômico de 1929, estabelecimento da União Soviética e ascensão de Hitler na Alemanha, por exemplo – despertam, naturalmente, interesse nos leitores de hoje também. O pendor para a zombaria política, sem distinções ideológicas, a inda mais. As crônicas sobre a ação do marketing eleitoral, slogans enganosos que candidatos usam em campanha, propostas malucas de governantes e casos de corrupção propiciam sorrisos de cumplicidade no público. Como se não bastasse, Rogers também fa zia sátira do cotidiano e humor de costumes. Ele nos diverte ao dar umas espetadas na então ascendente Hollywood, que ele conhecia bem; ao reagir aos "pernósticos e lunáticos" que lhe cruzaram o caminho e ao descrever os efeitos da vodca em quem a co