MANUAL DE EPICTETO, O

ARRIANO, FLAVIO
AUSTER

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"O Encheirídion — termo grego que significa “punhal”, arma portátil ou livro portátil, manual — consiste em um conjunto de aforismos que o filósofo deve ter sempre à mão, para ajudá-lo a enfrentar e vencer as dificuldades da vida: para ajudá-lo a lembrar, conforme ensinava Epicteto, que não devemos considerar como nossas aquelas coisas que não estão sob o nosso controle — os acontecimentos que não dependem de nós, os reveses da sorte e a opinião alheia —, pois assim nos tornaríamos escravos delas, mas devemos, sim, concentrar nossos esforços naquilo que está sob o nosso controle: o uso que fazemos daquilo que a vida nos oferece, e que é capaz de torná-lo, para nós, um bem ou um mal. “Afinal, existe alguma coisa que seja indis­cutivelmente um bem para o homem? Há, sim: a sabedoria. Somente a sabedoria propicia a verdadeira boa fortuna, pois apenas ela transforma o que acon­tece aos mortais em bens. A sabedoria possibilitará ao homem desfrutar sua saúde e ser perseverante na doença, fazer bom uso tanto da beleza física quanto da feiúra, não ver no ‘status’ social um mérito ou um demérito próprio ou alheio, usufruir o prazer e su­portar a dor quando for preciso. A sabedoria, enfim, permitirá ao homem ser livre, viver bem e morrer bem”. Tradução do original grego, introdução e notas: Aldo Dinucci Sobre o autor: Um dos grandes nomes do estoicismo, Epicteto nasceu no ano 55 d.C., em Hierápolis, na Frígia, e morreu por volta de 135, em Nicópolis. Filho de uma escrava, recebeu um nome comumente dado a pessoas dessa classe na Antigüidade, e que significa “adquirido”. Ao tornar-se livre, lecionou na Cidade Eterna, onde viveu uma vida simples e humilde. Entre 89 e 94, o imperador Domiciano expulsou todos os filósofos de Roma. Epicteto retirou-se então para Nicópolis, onde abriu sua escola de filosofia. Tinha a saúde fraca e era manco, defeito físico gerado pela brutalidade com que fora tratado na ju­ventude. Como Sócrates, nada escreveu. Seu pensamento atravessou os séculos por meio de seu aluno Flávio Arriano, que compilou suas aulas em oito livros dos quais sobreviveram quatro, os quais constituem o Manual. "