HOMO MODERNUS - PARA UMA IDEIA GLOBAL DE RAÇA

DA, SILVA
COBOGO

104,00

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Como o arsenal do conhecimento científico e social justifica o assassinato de pessoas pretas? Homo modernus — Para uma ideia global de raça (Editora Cobogó) apresenta uma análise contundente da força política do racial na sociedade contemporânea. Est e livro, escrito originalmente em inglês e publicado em 2007 nos Estados Unidos, se tornou fundamental para a compreensão da teoria inovadora da pensadora negra-brasileira Denise Ferreira da Silva – escritora, artista e professora interdisciplinar de grande relevância internacional – sobre as questões éticas do presente global. Nas palavras de Saidiya Hartman, escritora e professora da Columbia University, “é um estudo brilhante sobre o papel essencial da raça na modernidade global” e “um dos gr andes textos dos Estudos Negros [Black Studies]”. Remontando à história da filosofia moderna, de Descartes a Herder, e dialogando com mulheres pensadoras contemporâneas como bell hooks, Judith Butler e Kum-Kum Bhavnani, a autora desafia os modos u sados para entender a subjugação racial e reformula a figura central dos relatos éticos – o conceito do homo modernus, isto é, a consciência global/histórica. Como define Jorge Vasconcellos, professor da UFF e teórico-ativista do Coletivo 28 de M aio, “este livro-arma é ferramenta conceitual, mas também lança estético-política endereçada ao porvir”. Ao confrontar radicalmente nossas formas de compreender a racialidade, Homo Modernus, com um texto poético e incisivo, é tanto uma poderosa inves tigação acadêmica quanto um experimento para pensar e viver o mundo hoje. Trecho: “‘Por que encarar uma tarefa tão absurda?’, a leitora pode pensar. ‘Por que retornar a antigas ansiedades morais e intelectuais?’ Minha resposta é simples: eu nã o sinto nenhum conforto intelectual ou moral ao desconsiderar o racial como conceito científico”. “[...] acredito que o complicado relacionamento entre raça e gênero ainda precisa ser reconhecido, especialmente o modo como esses dois princípios d e exclusão social formam um par insolitamente compatível: ambos especificam processos sócio-históricos, se referem a mecanismos culturais ou ideológicos complementares que subordinam mulheres e pessoas não brancas e determinam o modo particular pe lo qual mulheres não brancas experienciam essa subordinação.”