NO CANAL À ESQUERDA

VAN, WARMERDAM
COBOGO

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Num futuro distópico, a lei do mais forte rege as relações humanas. Em cena, assistimos aos conflitos entre os Meyerbeers e os Boumans, as duas últimas famílias brancas do mundo. Elas são inimigas mortais, carregando um ódio que transcende gerações e , no entanto, do qual ninguém conhece a origem. Em meio a esse cenário de desesperança e terror, Lucien Meyerbeer enfrenta o pai para pedir Angélica Bouman em casamento – evitando, assim, a extinção da raça branca. Vencedor do Taalunie Toneelschr ijfprijs, importante prêmio holandês de dramaturgia, No canal à esquerda, de Alex van Warmerdam, reflete sobre o mundo em que queremos viver a partir de um texto tão duro e cruel quanto profundo e inspirador. Com tradução de Giovana Soar, é um dos ci nco títulos lançados pela Coleção Dramaturgia Holandesa, que apresenta textos fundamentais do teatro contemporâneo holandês traduzidos por im portantes nomes do teatro brasileiro. Sobre o autor Alex van Warmerdam nasceu em Haarlem, nos Países B aixos, em 1952. É diretor de teatro e cinema, escritor, pintor, compositor e ator. É formado em pintura e desenho livre pela Gerrit Rietveld Academy, em Amsterdam. Escreveu e dirigiu inúmeras peças para o grupo Mexicaanse Hond. Também dirigiu os film es Abel (1986) e Os últimos dias de Emma Blank (2010), entre outros. Seu filme Borgman (2013) disputou a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Em 2018, o EYE Filmmuseum, em Amsterdam, realizou uma exposição individual, L’histoire Kaputt [História queb rada], com seus trabalhos. Recebeu os prêmios Prins Bernhard Cultuurprijs e o Johannes Vermeer pelo conjunto de sua obra em teatro, pintura e cinema, além do prêmio Albert van Daslum, da cidade de Amsterdam, pela peça De wet van Luisman [Lei de Luism an] (1984). Por No canal à esquerda (2011), foi agraciado com o Taalunie Toneelschrijfprijs, importante prêmio holandês de dramaturgia. Sobre a tradutora Giovana Soar nasceu em Rio do Sul, em 1969. É atriz, diretora, tradutora e mestre em Teatro pela Universidade Paris III – Sorbonne Nouvelle. De 2001 a 2005 desenvolveu parceria artística com o grupo francês Théâtre de la Tentative. Como tradutora, integra o quadro da Maison Antoine Vitez, na França. Trabalhou como intérprete e assistente de diretores como Claude Regy, Georges Lavaudant, Sotigui Kouiaté, Benoît Lambert e Phia Ménard. É diretora artística da Mostra Novos Repertórios, do Festival de Teatro de Curitiba, desde 2017, e diretora de produção da companhia brasileira de teatro d