O DEBATE

JORGE, FURTADO
COBOGO

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O debate, de Guel Arraes e Jorge Furtado, é, nas palavras dos próprios autores, uma peça “escrita na urgência dos acontecimentos políticos do Brasil no ano de 2021”. O tempo é um futuro próximo: outubro de 2022, quando ainda perduram as ameaças d a pandemia (há uma nova cepa, dez vezes mais contagiosa), mais exatamente no dia do último debate do segundo turno das eleições presidenciais disputadas entre o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e o ainda presidente Jair Messias Bolsonaro. O ce nário é o terraço do prédio de uma estação de TV, onde os jornalistas Marcos, editor do telejornal da noite, e Paula, apresentadora do mesmo noticiário, se encontram em pausas para cafés, cigarros e conversas sobre o próprio debate, as eleições, posi ções políticas, paixões e ideias, e suas – também nossas – vidas. “Como de hábito nos textos de peças de teatro, a apresentação dos personagens tem uma clareza sucinta, assemelhada aos ideogramas.” diz o sociólogo e escritor José Almino no posfác io do livro. No decorrer dos encontros, eles irão lidar com o conflito de fazer jornalismo em tempos de manipulação da informação, diante da (im)possibilidade de isenção da imprensa, da importância da tolerância e do respeito à democracia. Um debate sobre paixões privadas e ideias públicas. Sobre os autores: Guel Arraes nasceu no Recife em 1953. Atua como diretor, autor e produtor transitando por televisão, cinema e teatro. Valendo-se de múltiplas linguagens, sua pesquisa questiona constan temente o ato de narrar. Na tevê participou da criação de programas icônicos como Armação ilimitada, TV Pirata, Programa legal, Comédia da vida privada, A grande família, entre outros. Em 1996 fez sua estreia no teatro dirigindo com João Falcão uma m ontagem de O burguês ridículo, de Molière. Muitas de suas produções se destacam pelo interesse em reler clássicos da literatura nacional. Em 1999, juntamente com João e Adriana Falcão, adaptou e dirigiu a microssérie O auto da compadecida, inspirada na peça de Ariano Suassuna. Foi coordenador do Núcleo Guel Arraes na Rede Globo até 2019. Jorge Furtado nasceu em Porto Alegre em 1959. É diretor e roteirista de cinema e televisão, de filmes como O dia em que Dorival encarou a guarda, Ilha das Fl ores, Houve uma vez dois verões, O homem que copiava, Saneamento básico (o filme), e séries como Agosto, Memorial de Maria Moura, Comédia da vida privada, A invenção do Brasil, Decamerão, Doce de mãe, Mister Brau e Sob pressão. É autor dos livros Tra