Os 7 vocábulos

Avena, Armando
GERACAO

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 Os 7 Vocábulos é o décimo livro do escritor e jornalista Armando Avena e integra com destaque a singular obra desse autor, marcada pela originalidade narrativa e temática e pela qualidade literária. Desde os seus primeiros livros, publicados pe la antiga editora Relume -Dumará, o autor surpreende o público com histórias originais. Seja transformando em protagonista de um romance a cidade histórica de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, e sua bicentenária Irmandade da Boa Morte, seja contando a história de Luiza Mahin e sua luta pela libertação das mulheres e dos escravos, ou criando um poético evangelho feminino. Armando Avena vem brindando o leitor com uma linguagem literária muito própria e cuja característica é a inovação estética e a a doção de um ritmo narrativo que torna imperativo seguir adiante na leitura. Estas características estão presentes em Os 7 Vocábulos que materializa um embate entre um escritor em busca do reconhecimento e um editor em busca de um best -seller. No ima ginário coletivo dos escritores, a figura do editor muitas vezes assume um perfil mefistofélico. Gallimard recusou os originais de Proust, ainda que fundado na abalizada e equivocada opinião do escritor André Gide, e Grant Richards, baseado no julgam ento muito menos qualificado dos seus tipógrafos, que consideraram indecente a linguagem do conto “Dois galãs”, exigiu que Joyce fizesse modificações em Dubliners, só para lembrar dois casos clássicos. A crônica editorial, no entanto, não nomeia com tanta ênfase os editores que muitas vezes colocaram em xeque sua reputação no afã de publicar os autores em que eles acreditavam. Assim, quando se trata do assunto, o mais adequado é parafrasear Chateaubriand, e afirmar que Aquiles só existe graças a Homero e que Homero só existe graças aqueles que divulgaram suas histórias. Não há, portanto, razão alguma para dar azo à suposta birra que separa os que escrevem dos que editam, a não ser que isto resulte...em uma boa história. E é em nome del a que se materializam as figuras do escritor doxômano e do editor jogralesco que, em pugna, colocam seus pontos de vista e, de tal maneira, que a discussão pode terminar em morte.   – EM TEMPO SEMELHANTE AO QUE DEUS NECESSITOU PARA CRIAR O MUNDO , ESCREVA UM LIVRO. EM TROCA, LHE DAREI A CELEBRIDADE.   – NÃO GOSTO DO MÉTODO, NEM DO PRÊMIO. EMBORA ACHE BELA A PROSA DE DEUS, NÃO ME AGRADAM OS PERSONAGENS QUE ELE CRIOU. ALÉM DISSO, FALTAM-ME A INSPIRAÇÃO E O TEMA.   – EU LHE DAREI O TE