Vagas notícias de Melinha Marchiotti

Silvério Trevisan, João
RECORD

74,90

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"Após décadas fora de catálogo, a saga em torno da diva Melinha Marchiotti retorna agora em nova edição. Lançado pela primeira vez nos anos 1980, este livro dá mostras definitivas de que João Silvério Trevisan é um de nossos prosadores mais ousados e inventivos    Escrito com extraordinária liberdade criativa, Vagas notícias de Melinha Marchiotti representa um terremoto de inventividade e transgressão, tanto linguística e estilística, quanto estrutural e temática. Ousado, polêmico e e sfuziante, este romance mistura ficção romanesca, poemas, diários reais, cartas apócrifas, fragmentos narrativos, memórias cinematográficas, boatos obscenos, entre outros gêneros e subversões textuais possíveis. É uma deliciosa ficção que instiga e c onfunde as barreiras entre vida real e literatura ficcional, lucidez e desregramento. Publicado originalmente em 1984, período da redemocratização, do auge da epidemia do HIV e de intensa perseguição às sexualidades e aos gêneros dissidentes, Vagas n otícias de Melinha Marchiotti é, sem dúvida, uma narrativa anárquica que celebra a liberdade de ser e de criar, com direito ao escracho próprio de quem está bem vivo. Após décadas fora de catálogo, a saga em torno da diva Marchiotti retorna agora à c ena acompanhada de um instigante ensaio de Fábio Figueiredo Camargo, doutor em literaturas de língua portuguesa e pesquisador de literatura homoerótica na Universidade Federal de Uberlândia, que insere este clássico brasileiro da sexualidade transgre ssiva na mesma linhagem do pensador transgênero Paul B. Preciado.   “A literatura feita por João Silvério Trevisan fica, solitária, vários pontos acima da média nacional.” - Caio Fernando Abreu “Se profeta é quem cutuca as feridas do presente, T revisan vem exercendo essa função há tempos.” - O Globo “Abrir este livro é abrir-se ao prazer da desobediência, abrir-se ao desejo, abrir-se a um dos grandes autores brasileiros, que precisa ser lido urgentemente.” - Fábio Figueiredo Camargo"