O EUNUCO DE TERENCIO

TERÊNCIO
KOTTER

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*** Terêncio é uma das vozes mais injustiçadas da literatura antiga. De trajetória meteórica, morre jovem com seis comédias de sucesso variável no palco romano do século II a.C. Viveu à sombra do espalhafatoso Plauto, provável vida passada de Moli ère e Charles Chaplin. Morreu possivelmente amargurado com o esgotamento da comédia de roupa grega no palco romano. Morreu junto com a comédia. O gosto popular mudava e ia preferir a pantomima e outros tipos de burlescaria. Mas Terêncio resistiu e pr oduziu comédias que levaram seu nome a figurar como autor mais importante depois de Virgílio para os romanos de depois. Nem sempre a gente ganha a fama que merece enquanto vivo, e o Terêncio que se publica aqui é uma prova rediviva. O Eunuco é sua pe ça mais ágil, divertida, escandalosa, e, para nós hoje, no mínimo polêmica pelo seu tratamento do estupro da virgem Pânfila. Seu timing cômico está mais que afiado, e a tradução de Matheus de Souza pra nos trazer um Terêncio para hoje, poesia antiga para o palco tornada poesia brasileira, com a dicção que esse ex-escravo cartaginês merece. Se esperamos desde o século XVIII para voltarmos a ter traduções poéticas de Terêncio em português, eu me sinto mais que bem acompanhado por essa tradução esp etacular, que certamente abre caminhos. Rodrigo Tadeu Gonçalves – UFPR *** Um jovem e um soldado presenteiam uma prostituta com um eunuco e uma virgem. Mas o irmão desse jovem, apaixonado pela virgem, se fantasia de eunuco e se aproveita da confusão para estuprar a moça. Sucesso estrondoso em seu tempo (século II a.C.) e objeto de riso e inquietação para o leitor de hoje, O Eunuco é uma das grandes comédias do teatro romano. Seu autor, Terêncio, influenciou gerações de escritores ao longo de séculos com seu humor requintado e com seu trabalho inteligente a partir de modelos gregos. *** Eunuco – Terêncio (trad. Matheus de Souza Almeida Oliveira)