GOLPE: O GOLPE COMO MÉTODO POLÍTICO DA ELITE BRASILEIRA

EDUARDO, BORGES
KOTTER

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*** “ (…) O livro de Eduardo Borges não é apenas uma introdução concisa, erudita, bem fundamentada e talentosamente redigida ao estudo da história do Brasil republicano, é também uma chave interpretativa de grande utilidade para a compreensão dos dilemas políticos vividos no momento presente e um convite irrecusável ao questionamento e ao debate em tempos de declínio do pensamento e crepúsculo da razão.” Muniz G. Ferreira – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) *** No ensaio que o leitor tem em mãos, o historiador Eduardo Borges discute como o golpe de Estado assumiu o caráter de método das elites nacionais, na perspectiva da construção de uma democracia restrita e limitadora da cidadania. Assim, devido à n atureza da obra, à amplitude e à extensão temática, o autor assumiu riscos, que instigarão questionamentos dos seus leitores. A noção de golpe seria aplicável a todos os processos analisados? Elencar como golpes os impedimentos do Presidente Collor e da Presidenta Dilma não dificultaria a percepção das singularidades dos processos analisados? A meu ver, o grande mérito da obra é contribuir para o esforço de compreensão da história imediata do Brasil, marcada pela pandemia de COVID-19, pelo reto rno da fome e da miséria ao cotidiano de milhões e por uma crise política que invoca os fantasmas da última ditadura. Ademais, o ensaio também sugere que não basta constatar que o Estado Democrático de Direito pode ser golpeado. É imperioso reagir e elaborar projetos alternativos ao autoritarismo e ao elitismo. Raimundo Nonato Pereira Moreira – Universidade do Estado da Bahia (UNEB) ***