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POEMAS
Robert Desnos
ELEFANTE
43,00
Sob encomenda 7 dias
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Conheci Robert Desnos, poeta dos sonos hipnóticos, profeta do surrealismo, dor- mindo em uma fotografia no romance Nad- ja, de André Breton. Só depois vi seus olhos abertos no filme mudo A estrela do mar, de Man Ray. De seu primeiro livro,R ose Avida, traduzi literalmente trinta e três de seus trocadilhos telepáticos, inspirados na personagem dadaísta de Marcel Duchamp. Radialista experimental, é dele a letra do “Lamento de Fantomas”, musicado por Kurt Weill, que imaginei navo z de Antonin Artaud. Poeta do amor — da estrela Yvonne George à sereia Youki Foujita —, Desnos foi enfim poeta engajado durante a ocupa- ção nazista de Paris. Jornalista, membro do grupo Agir da resistência francesa, foi preso pela Gestapo e enviado a diversos campos de concentração, onde escreveu as trinta Fábulas cantadas, aqui reunidas pela primeira vez em português. — Alexandre Barbosa de Souza
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