|
A imprensa carnavalesca no Brasil
Tinhorão, José Ramos
HEDRA LTDA
48,00
Indisponível
|
Com um misto de erudição e graça, Tinhorão - após a leitura de mais de 200 publicações carnavalescas, como as Farpas fenianas, O azucrim, O diabo da meia-noite, O philomono, O facho da civilização... - retrata os momentos dessa história em que o riso foi instrumento para corrigir os costumes: ridendo castigat mores. E assinala que, antecipando as formulações de Bakhtin sobre o contexto de Rabelais, um jornal de sociedade carnavalesca no Brasil já propunha a “carnavalização da república”. Da Idad e Média ao Carnaval brasileiro, diversas formas de fazer rir viriam a se transformar em literatura, com a domesticação de sua malícia, e a constituir a tradição da imprensa carnavalesca no Brasil, cuja espiritualidade viraria cinza com o fascínio da modernização.
|
|
|