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Inconsciências: psicanálise, semiótica, cultura material
Cesarotto, Oscar
ILUMINURAS
98,00
Estoque: 10
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Simbólico, Imaginário e Real: Os trinta artigos reunidos neste livro desenvolvem, de múltiplas maneiras, os registros destacados pela leitura lacaniana da obra de Freud. Os enlaces das dimensões habitadas pelos seres falantes configuram realidad es, individuais e/ou coletivas; da clínica ao mundo, do pessoal ao coletivo, as inconsciências – psicanálise, semiótica, cultura material – são suportes teóricos de pensamentos singulares.
É possível ser original quando os mestres disseram quase tudo? Bem, teria sido no horizonte das suas respectivas épocas, atentos à subjetividade de então... Hoje? No presente contínuo de futuros passados, depois de mais de um século de psicanálise praticada, teorizada e aplicada, a cultura dita globa lizada instrumenta invasivos chamarizes do desejo sem os pudores de antigamente. A onipresença das mídias, do berço ao túmulo, confirma que o Outro existe de fato, como uma instância superior de sugestão e massificação. O politicamente correto marca o espírito destes tempos, que demandam criatividade dispensando frivolidade, que já tem de monte.
Oscar Cesarotto ousa ir além do trivial, trançando e tramando articulações inéditas. A marca do estilo, o signo do gozo, sua assinatura tipográfica – &a mp; –, denominada ampersand, é o desejo decidido de juntar e amalgamar os diversos saberes e as experiências adquiridas ao longo dos anos. No timing certo, retoma agora o texting para expor ideias, não apenas lacanianas, como as próprias, de punho e letra, pulso e lavra, abracadabra.
O que esperar de alguém nascido no mesmo dia que Amadeus Mozart e Lewis Carroll? Rock‘n‘roll? Sim, a cegonha trouxe Nick Mason, baterista do Pink Floyd, também na data marcada. Distinto, o a utor deste livro, psicanalista renascentista, consegue assobiar afinado e contar histórias conceituais com muita graça, sem nunca perder o ritmo, na harmonia dos matemas e mitemas, lendo com acuidade as partituras de Freud e Lacan, com mestria, tocan do de ouvido na escuta flutuante.
Michel Durand
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