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Bobók e Meia carta "de um sujeito"
Dostoiévski, Fiódor
EDITORA KALINKA
47,50
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Publicados pela primeira vez em 1873, em Diário de um escritor, coluna que Fiódor Dostoiévski (1821-1881) assinava na revista O cidadão (Grajdanin), Bobók & Meia carta «de um sujeito» respondem a algumas querelas do autor com seus contemporâneos ao m esmo tempo que descortinam uma sociedade desigual e hipócrita e os estranhos meandros do jornalismo.
Em Bobók, temos um escrevinhador que escuta vozes do além num cemitério, expondo nelas toda a dissimulação de uma elite hierarquizada. Enquanto, na d esconcertante Meia Carta «de um sujeito», o mesmo escritor “que apareceu na revista falando a propósito de uns ‘tumulozinhos’” retrata dois folhetinistas que se atacam convulsivamente em nome de seus patrões: «Bom seria se tu saísses em tua própria d efesa! Ao contrário, o que mais me surpreende em ti é que tu realmente perdes a cabeça, sobrecarregas o coração como se fosse por teu quinhão, brigas com o folhetinista rival como se brigasses por tua ideia predileta, por uma convicção que é a ti mes mo preciosa. No entanto, no fundo tu mesmo sabes que não tens ideias próprias, muito menos convicções».
Na produção jornalística de Dostoiévski, estas duas pequenas ficções destacam-se pela filiação à tradição gogoliana, com o uso do cômico, do fantá stico e do grotesco no cotidiano.
COLEÇÃO MIR
A Coleção Mir reúne edições bilíngues da prosa curta russa, contos e novelas, de escritores consagrados, como Fiódor Dostoiévski e Lev Tolstói, mas também de nomes menos conhecidos no Brasil, como Fiódor Sologub e Zinaída Guíppius. Cada livro também acompanha uma leitura do texto feita por um russo nativo — o áudio pode ser acessado pelo QR Code impresso na capa. Mir, em russo, significa “paz” e “mundo”.
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