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GENIO NAO ORIGINAL, O
PERLOFF, MARJORIE
UFMG
72,00
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O assunto de O Gênio Não Original – que, por sinal, foi lançado hoje, exatamente, em Belo Horizonte – é a poesia conceitual e apropriativa, que Perloff chama de não original (unoriginal), não para desconsiderá-la, com ares pejorativos, cons iderando-se o quanto o nosso paradigma lírico firmado desde o começo do século XIX na poética romântica valoriza a originalidade, mas por ser uma poesia que renuncia à essa necessidade de originalidade e de expressão individual, gerada a pa rtir do discurso alheio (às vezes literário, às vezes banal, ou então um misto dos dois) ou a partir de restrições experimentais. No primeiro capítulo, introdutório, Perloff trata do poema The Waste Land, de T. S. Eliot, famoso justamente p ela técnica de colagem literária à qual, como ela comenta, Eliot jamais retornou (posteriormente, a autora fala de Ezra Pound também). O capítulo seguinte se concentra sobre o Passagen-Werk (traduzido como Passagens, publicado também pela U FMG), de Walter Benjamin, uma obra colossal (e, o que é mais assustador, inacabada) composta quase que inteiramente de recortes, com alguns comentários do autor, que Benjamin planejava publicar com o título de Paris, Capital do Século XIX – o assunto que costura todo o livro, como se pode imaginar, é Paris e suas passagens ou arcadas, o lugar ideal para a prática da flânerie baudelairiana._x000D_ _x000D_
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