A mente assombrada

Sacks, Oliver
COMPANHIA DAS LETRAS

74,90

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Você já viu algo que não estava realmente lá? Ouviu alguém chamar seu nome em uma casa vazia? Sentiu que havia alguém atrás de você e se virou para encontrar nada? As alucinações não pertencem inteiramente ao campo da loucura. Frequentemente, estão l igadas a privações sensoriais, intoxicações, doenças ou lesões. Pessoas que sofrem de enxaqueca podem ver arcos brilhantes ou pequenas figuras humanas e de animais. Ao mesmo tempo, deficientes visuais podem viver imersos em um mundo visual alucinatór io. As alucinações podem ser provocadas por uma simples febre ou até mesmo pelos prosaicos atos de despertar e adormecer, em imagens que vão de manchas coloridas a belos rostos ou monstros terríveis. Pessoas de luto podem receber reconfortantes “visi tas” de entes queridos. Em alguns casos, as alucinações levam a epifanias religiosas ou até mesmo à sensação de se deixar o próprio corpo. Por milhares de anos essas visões intrigaram e seduziram a humanidade, e não foram poucos os que usaram compost os alucinógenos para alcançá-las. Como um jovem médico na Califórnia da década de 1960, o interesse de Oliver Sacks por psicodélicos era tão profissional quanto pessoal. Foi essa inquietação, ao lado de suas experiências iniciais com a enxaqueca, que o lançou em uma investigação de vida inteira sobre as variações e os desdobramentos da experiência com as drogas. Em A mente assombrada, Sacks - com a elegância, curiosidade e compaixão que marcam sua obra - entrelaça histórias de seus pacientes com as próprias experiências para mostrar o que as alucinações nos dizem sobre a organização e a estrutura de nosso cérebro, como elas influenciaram a cultura, o folclore e a arte. Em suma, como o potencial para a alucinação que reside em todos nós é pa rte vital da condição humana. “Sacks tornou-se o neurologista mais conhecido do mundo. Seus casos iluminam os mistérios da consciência.” - The Guardian “As histórias de Sacks são basicamente aventuras, relatos sobre viagens ao misterioso territóri o do cérebro. Assim, ele revela um cenário muito mais complexo e estranho do que qualquer coisa que possamos deduzir de nosso dia a dia.” - Sunday Times