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Poemas
Sá-Carneiro, Mário de
COMPANHIA DAS LETRAS
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Mário de Sá-Carneiro foi o principal companheiro de geração de Fernando Pessoa. Os dois se tornaram amigos trocando cartas entre 1912 e 1916, quando o autor de Mensagem vivia em Lisboa. Nesse período, Sá-Carneiro estava em Paris, onde escreveria a ma ior parte de sua obra e se mataria com uma dose de veneno em 1916, num quarto de hotel.
Dias antes do suicídio, Sá-Carneiro enviou a Pessoa um pacote com seus manuscritos: "Pode fazer publicar os versos", escreveu, como quem avisava ao amigo que dec idira abandonar a vida, mas não completamente.
"O Emigrado astral", "o possesso do Pasmo", "o Esfinge gorda": assim Sá-Carneiro descreveu a si mesmo em seus versos, ao mesmo tempo líricos e violentamente auto-irônicos. A nova edição de sua obra poét ica mostra um conjunto de poemas consolidado, que "desafia as pretensões de unidade do indivíduo moderno", como observa o poeta e crítico Sérgio Alcides, na orelha deste Poemas.
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