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SOBRE A INFINIDADE DO AMOR
TULLIA, D''ARAGONA
MARTINS FONTES
49,80
Estoque: 4
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Sobre a infinidade do amor, de 1547, atribuído a Tullia d''''Aragona, faz parte do extraordinário corpo de diálogos produzidos na península Itálica, no século XVI.
Para Speroni, o diálogo é um tipo de prosa que tem muito de poesia, e, mais especif icamente, como disse, de comédia. Assim ele comporta várias personagens, como pessoas em cena, nem todas boas, mas todas servindo a um bom fim.
Um diálogo de amor pode ser visto como um espelho de enamorados, no qual as palavras eventualmente hipe rbólicas não são defeito, mas perfeição, já que o decoro das personagens exige que falem dessa maneira. Assim, a prosa amorosa não é obra de enamorados, mas pintura ou comédia que argumenta sobre a verdade do amor. Sobre a infinidade do amor é, no di zer de Speroni, um agradável labirinto que não deve ser confundido com a experiência de amar, mas sim com a de compor argumentos a respeito dos enamorados, de modo que os imite sem afeto pela palavra.
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