Gulag: Uma história dos campos de prisioneiros soviéticos

Applebaum, Anne
RECORD

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11 dias


Gulag, de Anne Applebaum, revela a complexidade e a tragédia do regime soviético de Stálin, que durante muito permaneceram “apagadas” da memória histórica do século XX.   O sistema de campos de trabalho forçado soviético, conhecido como Gulag, f oi criado para punir criminosos e dissidentes políticos. A partir de 1929, sob o comando de Stálin, passou a ser um sistema punição de todos aqueles que eram considerados inimigos da União Soviética. Escravizados, os prisioneiros se tornaram mão de o bra barata para a industrialização da URSS e a exploração dos recursos naturais em regiões isoladas do território. Com base em uma pesquisa cuidadosa e entrevistas com sobreviventes, Applebaum revela o funcionamento brutal desse sistema que consumiu milhões de vidas. Os relatos expõem trajetórias marcadas por fome, tortura, medidas extremas para evitar o trabalho forçado, ameaças à própria integridade física e condições de vida insalubres. Gulag não apenas descreve o sofrimento dos prisioneiros, como também analisa como os campos se expandiram, tornando-se uma espécie de “país dentro de um país”, com suas próprias leis, cultura, literatura, costumes e como os habitantes buscaram se adaptar para sobreviver à cruel realidade. Este livro não é apenas uma análise histórica, mas também é um alerta profundo sobre os perigos do totalitarismo. Ao explorar histórias de resistência e sofrimento humano, incluindo um encarte com 33 imagens, Gulag nos leva a refletir sobre a importância de manter a liberdade e a justiça em tempos de regimes autoritários. “Quanto mais formos capazes de entender como as diferentes sociedades transformaram seu próximo e seu semelhante em objetos, quanto mais conhecermos as circunstâncias específicas que orientara m cada episódio de tortura e execução em massa, mais entenderemos o lado sombrio de nossa natureza humana. Este livro não foi escrito para que ‘a história não se repita’, como diz um velho clichê. Este livro foi escrito porque é quase certo que a his tória se repetirá.”