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VELEIRO PARA O FIM DOS DIAS
DUARTE, LAGE
QUIXOTE
52,00
Estoque: 30
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A literatura para o público jovem, nem sempre escrita por tão jovens assim, costuma voltar o seu olhar para aventuras, romances e fantasias, que, se tem a presença da morte, é como adversária a ser derrotada, não exatamente como algo próximo, inevitá vel, que provoca tristeza, solidão e reflexões. É algo natural, que se reflete na sociedade na forma como lidamos com a população de terceira idade, mas não precisa ser sempre assim.
O que leva uma autora jovem, em sua primeira obra, a não olhar para onde é convencional? Para Bruna Duarte Lage, se há um lugar de fala, há um lugar de escuta, e é necessário dar visibilidade também ao que incomoda a todos nós, eventualmente. Faz parte do viver. Neste romance, as memórias, companheiras de todo s olitário, são um mar em que Augusto navega em seu processo de luto, passando por todas as rotas que as emoções humanas pedem.
Veleiro para o fim dos dias não é um manual de normas para o bem-estar do leitor diante do envelhecimento e da morte. É m ais um mapa do tesouro, sem um “x” marcando o local, que usamos para navegar até encontrarmos o nosso destino. Navegar é preciso, afinal de contas.
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