A Barca do Sol: Memórias de um certo verão

Behr, Yuri
GRYPHUS

69,90

Sob encomenda
11 dias


A década de 70 foi um período difícil para a música no Brasil, pois estávamos em plena ditadura militar (1964-1985). O rock, muitas vezes associado à contracultura e à rebeldia, enfrentava resistência, tanto pela censura quanto pela falta de incentiv o das gravadoras, que preferiam a MPB e o samba, gêneros mais aceitos culturalmente. Mesmo assim, com muito esforço e criatividade, ocorriam muitos shows em teatros e festivais alternativos. A Barca do Sol surgiu no meio disso tudo como uma das banda s mais originais dos anos 70. Formada em 1973, a banda misturava rock progressivo com música brasileira e elementos do folk. Esta obra de Yuri Behr revela a história da formação da banda no início dos anos 70 até os dias de hoje, quando ainda se reún em ocasionalmente para o deslumbramento dos que acompanham o grupo desde a sua formação e das novas gerações que nunca haviam visto todos reunidos. Contar a história de A Barca do Sol é mais do que simplesmente falar de um grupo musical, mas sobre um a história de amizade, da trajetória de sete pessoas, suas ideias, seus desafios pessoais e musicais. É falar também das decisões coletivas como grupo, mas mantendo a identidade de cada um dos integrantes. A Barca do Sol permanece viva nos discos, na s memórias e em todos a quem ela inspirou e fez sonhar. No prefácio escrito por Egberto Gismonti, ele menciona que a banda representa uma marca importante em sua vida pessoal. “Construído ou formado quase aleatoriamente, o grupo reunia m úsicos com diferentes formações musicais, mas todos compartilhavam o sentimento e o princípio de que a música representava suas individualidades e liberdade de viver.” Como explica Yuri Behr: O livro A Barca do Sol, memórias de um certo ver ão foi sendo escrito aos poucos, à medida que um grande caleidoscópio de lembranças e sensações girava. Para mim, foi viver e reviver muitos verões, muitas manhãs de calor. Tenho uma grande admiração por esses músicos, pela maneira livre como pensara m e viveram a música e a ideia de liberdade para criar. Muitas vezes, quando eu perguntava como aconteceu isso ou aquilo, a resposta era algo do tipo: ‘nada disso foi planejado’. No fundo, talvez nada seja realmente planejado, mesmo quando queremos q ue seja. Mas uma coisa eu sei, tudo foi feito com muita paixão. Essa mesma paixão, também herdada da música de Egberto Gismonti, inspirou os poetas Geraldo Carneiro, João Carlos Pádua, Afonso Costa, e a todo pessoal da Barca. Há também algo de mister