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Captura: Como a elite sequestrou as políticas de identidade
Táíwò, Olúf?´mi O.
ZAHAR
79,90
Sob encomenda 8 dias
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O que se entende por identidade em discursos proferidos tanto por progressistas quanto por conservadores, contra o “identitarismo”? Neste livro, Táíwò oferece um panorama crítico da identidade como importante plataforma de lutas coletivas, recuperand o seu potencial revolucionário.
Em Captura, o filósofo Olúf?´mi Táíwò discute como a experiência individual de opressão não é dotada de um sentido pedagógico, tampouco tem capacidade de incidência política e transformação social se não for pensada co letivamente. Comprometido em explorar a conexão entre política e identidade num contexto global, retoma visões de diferentes revolucionários e intelectuais que defenderam a atuação coletiva solidária como caminho necessário para transformar o mundo — como Amílcar Cabral, Carter G. Woodson, Lilica Boal, Paulo Freire e as feministas negras lésbicas do coletivo Combahee River.
A partir do seu olhar para o potencial disruptivo das políticas de identidade, Táíwò também evidencia como a elite – entend ida como as grandes corporações e qualquer grupo com acesso desproporcional a recursos e poder – empreende uma das formas mais eficazes de captura e esvaziamento de seu sentido revolucionário: convertendo demandas materiais em reivindicações merament e simbólicas e incluindo sujeitos marginalizados em espaços cujas assimetrias de poder se mantêm as mesmas.
Com prefácio dos tradutores e pesquisadores Maria Fernanda Novo e Teófilo Reis, Captura é uma grande contribuição para o debate brasileiro, em que a expansão dos direitos de grupos minoritários e a maior disseminação de suas vozes não têm acontecido sem protestos e lamentos das elites brasileiras e, principalmente, sem uma tentativa constante de despolitização das identidades.
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