O ano V da revolução argelina: O fim do colonialismo

Fanon, Frantz
ZAHAR

79,90

Sob encomenda
8 dias


Nesta edição inédita de uma obra escrita no calor de uma revolução, Fanon entoa a luta por libertação que permite a solidariedade entre povos oprimidos em rebelião pelo mundo. Com apresentação de Marcos Queiroz.      Publicad o no meio do caminho entre Pele negra, máscaras brancas e Os condenados da terra — e no quinto ano da Guerra de Independência da Argélia —, este clássico de Frantz Fanon traz uma análise potente do que a revolução exige de um povo oprimido e do que a contece quando esse povo descobre que tem uma voz capaz de dar fim ao colonialismo. Como parte agente na luta por libertação, Fanon oferece uma arrebatadora análise das estratégias, sentidos e desejos que animam o coração dos argelinos.Analisando o m ovimento por libertação na Argélia, que se estendeu até 1962 e cujo desfecho não pôde acompanhar em vida, o psiquiatra e filósofo martinicano compreende a resistência armada como efeito do insuportável sofrimento dos argelinos. Assim, pegar em armas envolve um misto de desespero, vulnerabilidade e ira em meio a uma “guerra” que poderia ser chamada de um verdadeiro massacre colonial.Nada disso é, no entanto, possível sem uma grande participação feminina, pois, para Fanon, a revolução argelina tem o rosto de uma mulher que dissimula, trama, ataca, agindo em prol da revolução. Também não é possível sem as mãos calejadas e firmes de pessoas comuns que não estão em partidos e se rebelam a partir dos desejos mais profundos por uma vida liberta.Em sua prosa contundente e ao mesmo tempo delicada, Fanon busca cuidar dos colonizados e convocar os colonizadores a confrontar seu retrato estilhaçado no espelho, descortinando uma sociologia da revolução que é um chamado para a luta revolucionária qu e muda a vida e o mundo, da qual o autor, ativo no combate anticolonial, nunca se furtou.