O MEU CANTO É DE SOL

BARBOSA, CORREIA
ALAMEDA

78,00

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"O meu canto é de sol": Joaquim Cardozo pela crítica literária contemporânea O título O meu canto é de sol também nomeia um verso homônimo ao poema que o acolhe no livro Signo estrelado (1960). Já ali Joaquim Cardozo era um escritor reconhecido, de vez que já havia publicado Poemas (1947) e Prelúdio e elegia de uma despedida (1952), até porque logo publicaria O coronel de Macambira (1963), qual gatilho de sua produção dramatúrgica dali em diante. Com efeito, a assimilação do autor pelo códig o literário será sempre controversa e intermitente, a despeito das excelentes críticas de Antonio Houaiss, José Guilherme Merquior, Fernando Py ou Sérgio Gesteira. Sem se contrapor a essa maré receptiva, o trabalho ora apresentado expande a sua compr eensão, porquanto amplia e dialoga com o repertório antecedente, sem restringi-la aos livros iniciais, mas estendendo-a em direção a outras dimensões autorais – de dramaturgo ou de crítico de arte –, sempre com alguma observação do rendimento do vers o no espaço da página ou no contexto de publicação. Tais elementos gráficos são considerados aqui, menos como uma estratégia de apreciação, do que uma resultante do exame dos versos, para dimensionar o autor junto ao público. Público esse que se r enova à edição de cada nova brochura e que ora se oferece para apreciação numa perspectiva retroflexa, em direção a seus correspondentes literários e editoriais. Cumpre referir que a publicação em curso é caudatária da articulação de dois grupos de pesquisa de duas universidades públicas, UERJ e UFPB, cuja Pró-reitoria de Pesquisa lançou edital contemplado pela organizadora do volume. Organizadores: Elaine Cristina Cintra a é professora de Teoria da Literatura e Literatura Brasileira na UFPB, onde atua com os autores da poesia brasileira moderna. Éverton Barbosa Correia é professor de Literatura Brasileira na UERJ e publicou recentemente o livro Joaquim por João: Cardozo na poesia de Cabral.