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Estética - Ensaios sobre arte e cultura
Wilde, Oscar
VERISSIMO
24,90
Indisponível
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Nesta obra, Oscar Wilde apresenta quatro ensaios singulares que criticam a estética de sua época e exaltam o inesperado, tratando de temas como literatura, crítica e sociedade.
O autor defende a ideia de que a verdadeira arte é caracterizada por “di stinção, encanto, beleza e força imaginativa”, e que a própria crítica pode ser considerada uma manifestação artística, quando contempla em si as mesmas características.
Em seu ensaio de abertura, “A decadência da mentira”, Wilde critica realistas l iterários modernos como Henry James e Émile Zola por sua “monstruosa idolatria do fato”, por sufocar a imaginação. O que torna a arte maravilhosa, diz ele, é que ela é “absolutamente indiferente ao próprio fato, [a arte] inventa, imagina, sonha e con serva entre ela e a realidade uma barreira intransponível de belo estilo, de método decorativo ou ideal”.
O segundo ensaio, “Pena, lápis e veneno”, faz uma apresentação de Thomas Griffiths Wainewright, artista inglês, talentoso pintor, crítico de ar te e suspeito de ter sido um serial killer. “A crítica e a arte”, ensaio central desta obra, é composto por duas partes, em que ocorrem debates significativos e teóricos sobre o crítico ser tão artista quanto o próprio artista em si. Um bom crítico é como um intérprete virtuoso: “Quando Rubinstein toca... ele nos dá não somente Beethoven, mas também parte de si mesmo; assim, ele nos proporciona Beethoven por completo... por uma rica natureza
artística, de maneira esplêndida, graças a uma nova e intensa personalidade. Quando um grande ator representa Shakespeare, temos a mesma experiência”.
E para finalizar, “A verdade das máscaras”, no qual o autor analisa a produção de Shakespeare. Esta é a obra que levou Oscar Wilde a vivenciar uma inten sa aclamação na cena cultural de sua época.
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