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As Águas de Oxalá: Àw?n omi O?àlá
Beniste, José
CIVILIZACAO BRASILEIRA
79,90
Sob encomenda 11 dias
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Em As Águas de Oxalá, o respeitado historiador e ogã José Beniste apresenta um dos principais rituais do candomblé, dedicado ao mais velho Orixá.
“Temos a compreensão de que o candomblé só deve ser entendido mediante uma participação intensa. Porém, seria instrutivo que, por um momento, antes de uma festa, algumas palavras pudessem ser ditas como forma de explicar o que estaria sendo realizado.”
São com essas palavras que o historiador José Beniste começa este estudo pioneiro sobre uma da s celebrações mais belas e longas do candomblé, denominada Águas de Oxalá. Durante 23 dias, o terreiro muda: é proibido usar azeite de dendê, ninguém pode tomar café, todos usam branco ao desempenhar as tarefas e um clima de silêncio paira no ar. O e spaço é limpo e repintado de branco, nenhuma oferenda é feita a outro orixá que não possa ser feita também a Oxalá.
Todas as ações e diretrizes no terreiro possuem uma profunda carga simbólica religiosa, mas também cultural e histórica, o que este As Águas de Oxalá comprova. Com extrema responsabilidade e respeito ao candomblé, Beniste – estudioso e praticante da religião – traça as origens dos costumes vindos de África, desde tempos anteriores ao processo de escravização até aqueles surgidos da s trocas entre os povos bantu, jeje e yorubá, em diáspora, no solo brasileiro.
Por seu rigor e estrutura, As Águas de Oxalá se consagra um dos mais importantes registros de uma das maiores religiões de matriz africana no Brasil. Num só livro, José Be niste traz análises históricas minuciosas, apresenta a cosmovisão e seus significados e explica com cuidado os rituais, presenteando o grande público com a riqueza do candomblé.
“Na teogonia yorubana, chegada às Américas nos terríveis séculos da escravização africana, Oxalá (também adorado como Obatalá, Obanlá, entre outros) é a divindade da cor branca, incluindo vestes, objetos e alimentos. Então, mais do que orixá, é um princípio: da paz, das águas que curam, da limpeza, da ética e da b ondade. Como cultor dessa altíssima Divindade, saúdo a Editora Civilização Brasileira e o professor Beniste por mais esta contribuição altamente positiva.” – Nei Lopes, autor de Dicionário da Antiguidade Africana
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