TEORIAS DO MAIS-VALOR: VOLUME I

KARL, MARX 
BOITEMPO

93,00

Estoque: 5

Teorias do mais-valor, de Karl Marx, apresenta uma análise crítica do desenvolvimento da economia política. A investigação detalha a evolução do conceito de mais-valor, base fundamental da crítica marxista ao capitalismo, e examina os principais econ omistas que o precederam, destacando suas limitações e contribuições para a teoria. Este primeiro volume trata dos fisiocratas, de Adam Smith e das teorias sobre trabalho produtivo e improdutivo. Marx examina como os fisiocratas foram os primeiro s a identificar a produção como verdadeira fonte de riqueza, ainda que restringissem esse papel à agricultura. Ele demonstra como Smith rompe com essa visão, ampliando o conceito de trabalho produtivo para toda a atividade que gera valor, mas ao mesm o tempo introduzindo contradições que influenciaram o pensamento econômico posterior. Escrito como parte de seu monumental projeto para O capital, é considerado por alguns o “quarto livro” dessa obra. Infelizmente, Marx deixou os manuscritos inac abados. A nova edição, feita com tradução direta do alemão, marca a primeira publicação no Brasil baseada no trabalho da MEGA, instituição detentora dos manuscritos do autor, e difere substancialmente das versões anteriores, que seguiam o texto edita do por Karl Kautsky no século XX. Ao eliminar a aparência de um texto finalizado, a nova edição permite uma leitura mais próxima do trabalho efetivamente realizado por Marx, preservando a estrutura original de suas anotações e reflexões. Dessa fo rma, oferece ao público uma compreensão mais rigorosa de sua investigação sobre o mais-valor e do desenvolvimento crítico de suas ideias. Trecho “A análise do capital, dentro do horizonte burguês, coube essencialmente aos fisiocratas. É esse mérito que os torna os pais autênticos da economia moderna. Em primeiro lugar, a análise dos diversos componentes objetivos nos quais o capital existe e se decompõe durante o processo de trabalho. Os fisiocratas não podem ser censurados por, como tod os os seus sucessores, conceberem como capital esses modos de existência objetivos – instrumentos, matéria-primas etc. –, separados das condições sociais em que aparecem na produção capitalista, em suma, na forma em que são em geral elementos do proc esso de trabalho, independentemente de sua forma social, e assim fazerem da forma capitalista de produção uma forma natural eterna. Para eles, as formas burguesas de produção aparecem necessariamente como as formas naturais da produção. Foi seu grand