DESIGN COMO ARTE

BRUNO, MUNARI
COBOGO

92,00

Estoque: 8

Design como arte, do italiano Bruno Munari (1907-1998), um dos designers mais inovadores e proeminentes do século XX, é um clássico que trata das possibilidades artísticas do design moderno, da relação entre arte e design, entre o belo e o funcional, entre artistas e sociedade, e porque tantos deles foram se tornando designers. Com uma linguagem simples e bem-humorada, o livro, publicado originalmente em 1971, expõe as ideias de Munari de que o design precisa ser belo, funcional e acessível. Para o autor, viveríamos em uma época em que não há mais distinção entre arte pura e arte aplicada. Nesse contexto, o designer restabelece, com seu método de trabalho e conhecimento técnico, o contato que havia sido perdido entre a arte e o público, e se dedica a pensar soluções para as necessidades da sociedade sem desprezar a estética ou a funcionalidade no processo de criação. Para tanto, Munari mostra como cor, forma, material e outros elementos se relacionam com o significado e a funcional idade de objetos ou peças de comunicação visual. “A inteligência lúdica, questionadora e socialmente consciente de Munari o caracteriza como o que hoje chamaríamos de ‘designer crítico’. O grande charme e a delicadeza de sua escrita tornam a huma nidade e o bom senso de seus argumentos ainda mais irresistíveis.” – Icon “Munari é novo Leonardo.” – Picasso Trechos “Quando damos um lugar de destaque na sala de estar a um antigo vaso etrusco que consideramos belo, com as proporções perfeit as, construído com precisão e economia, devemos lembrar que esse vaso já teve um uso bastante ordinário. Provavelmente era usado para guardar óleo de cozinha, foi feito por um designer da época, quando arte e design andavam lado a lado, e não se fazi a essa distinção entre um objeto de arte para ser contemplado e um objeto qualquer, de uso diário.” “Durante seu crescimento, as formas naturais são continuamente modificadas pelo entorno. Em teoria, todas as folhas de uma mesma árvore deveriam s er iguais, idênticas, mas isso só ocorreria se elas crescessem em um ambiente sem influências externas ou variações. Todas as laranjas deveriam ter uma forma arredondada idêntica; no entanto, umas crescem à sombra, outras ao sol, outras, entre dois g alhos estreitos, e todas acabam ficando diferentes entre si. Essa diversidade é a marca da vida vivida. As estruturas internas se adaptam e dão vida a formas diferentes — todas da mesma família, mas diferentes.” Sobre o autor Bruno Munari (1907-