Amizade e estética da existência em Foucault

Ortega, Francisco
PAZ E TERRA

74,90

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Retorna às livrarias, em edição revista e ampliada, o livro pioneiro de Francisco Ortega sobre a amizade na ótica foucaultiana.   Este livro apresenta o estudo de Francisco Ortega sobre a amizade segundo Michel Foucault, explicação contida na et apa ulterior do pensamento do filósofo francês. Fruto da tese de doutorado de Ortega, defendida na Universidade de Bielefeld, na Alemanha, Amizade e estética da existência em Foucault ganha agora sua segunda edição revista e ampliada. Compreender com o Foucault ampliou os limites políticos da amizade para pensá-la também como um artifício da ética é um dos prenúncios da análise de Francisco Ortega. Para isso, o autor faz uma revisão do pensamento foucaultiano sobre o corpo e os prazeres, em busca de um entendimento sobre o alcance do desejo na organização social e política da vida. Nessa perspectiva, Foucault individualiza a autoconstrução estética do corpo, tornando-o instrumento marcado por quem nele vive e também por quem com ele se relac iona. A amizade é, portanto, um elo de elaboração da existência, capaz de transbordar as podas morais e os freios de comportamento que são “disciplinados” pelo senso comum de censura da sociedade, dando forma assim a uma “comunidade de singularidades ”. Não sem motivo, Foucault aproxima a amizade da homossexualidade, buscando um entendimento de como o afeto experimentado pela comunidade sexualmente diversa molda a experiência de vida. Se hoje o conceito de amizade em Foucault é bem explorado e en contra tantos interessados, muito se deve a este Amizade e estética da existência em Foucault, escrito por Francisco Ortega quando o assunto era ainda pouco explorado e praticamente não havia estudos sobre o tema. Aqui comprovamos a importância de Mi chel Foucault para o pensamento contemporâneo, em uma obra que engrandece sua influência com empenho e dedicação. “Ortega sustenta, com competência e inteligência, a visão foucaultiana da amizade prazerosa, que seria o núcleo irredutível da estilísti ca da existência.” – Jurandir Freire Costa.