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RODA DE PROSA NA PERIFERIA: ANTI-HISTÓRIA
TEODORO, PAYAYÁ
KOTTER
84,70
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O livro “Roda de Prosa na Periferia – Anti-história”, de Juvenal Teodoro Payayá, trata de um tema delicado, considerado tabu – o ESTUPRO.
Em cada capítulo deste livro, há pelo menos um corajoso depoimento de uma pessoa oprimida. Através da busca histórica, o autor mostra que o estuprador não considera cultura, idade, ideologia, cor, raça classe social. Fruto de vivência e imaginação, o texto surpreende pela diversidade de pessoas em um exíguo espaço/tempo, pela liberdade com que elas tratam diversos temas: influência do poder, vulnerabilidade das vítimas, elemento surpresa, coragem, as armas, e por fim, a inteligência imaginativa da mulher diante da força bruta.
Sem apelação para a lascívia, o autor desmonta os fundamentos in toleráveis do “sexo frágil” perante a superioridade masculina.
As mulheres que assinam este manifesto estão conscientes disso. Elas são as mães da sociedade humana, juntas ao autor, pai, avô, professor, cacique indígena, ampliarão sua fala, prude nte e astuciosa, para um discurso universal, certos que, de outra forma não lhe ouviram. Através da persuasão poética e da narrativa envolvente é possível dizer que o corpo da mulher é seu território sagrado, e lhe pertence, que ela tem amplo direito de decidir seu destino, que, doravante fica proibido qualquer violência contra a mulher, seja pela força bruta do macho, seja pelo estado que se diz de “direito”!
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Ao longo da história, o colonizador, homem branco ou negro, escreveu a hist ória dos povos nativos.
Nessa anti-história, o nativo narra sua versão da história do colonizador e do homem branco e do negro.
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